19 dezembro 2007

Ainda Sob O Efeito!

“- Disco novo em março!”. Eu juro que não ouvi. Talvez estivesse extasiado. Porque essa é a palavra. Segundo o meu amigo Anderson, o Ed disse isso nos momentos finais em alto e bom som. O mais provável é que eu não tenha ouvido devido a intensidades das palmas calorosas e desenfreadas das quatrocentas e poucas pessoas privilegiadas que compareceram ao show – quatrocentas e poucas por que o teatro não comportava mais ninguém. Só em uma das comunidades do Ed no orkut tinha uma multidão de “sem-ingressos” se lamentando num tópico perdido. Teve até gente chegando cedo (não tão cedo quanto eu, que fui o primeiro a chegar e o primeiro a entrar) pra tentar comprar ingressos das mãos de quem quisesse fazer uma graninha. Lembrando que eventos como esses têm quase nada de divulgação, infelizmente.
Por que outro artigo sobre o Show do Ed Motta? Simplesmente por que eu adoro Soul, Blues, Jazz, Funk, Black Music Raiz, Rock, Reggae, Mpb, Etc. Segue lendo aí!Você pode perguntar: “O que o Ed entende de Rock n’Rol?”

Com certeza ele alcançou, devido ao talento que tem, a chance de trabalhar no estilo que mais gosta, fazendo música não só para vender, mas para sua realização pessoal. Isso não significa que ele não entenda e não goste de outros estilos.
Eu estou batendo nessa tecla pra dizer a certas pessoas, que acham que som do bom é só Purple, Cream e Ramones.. que, acredite se quiser, o Ed tem muito a ver com você! Não acredita? Então clica aqui ó!
A volta ao palco para um “biz” é parte inevitável e obrigatória para qualquer artista que respeite seus fãs. Na minha opinião, indispensável. Mas além de respeito, Ed demonstrou muito carinho com o público presente quando, ao voltar ao palco sob ensurdecedoras e emocionadas palmas, que não pararam desde que ele deixou o palco para aquela respirada básica, posicionou-se na beirinha do palco – a um metro e meio da minha pessoa – e começou uma conversar como quem está num bar entre amigos, sem pressa, descontraído. Confidenciou que o melhor público dele é o paulista. (chuuupa Buenos Aires, chuuuupa Nova York)
Contou que, num evento fechado contratado por uma empresa, na noite anterior, dia 14/12, o público era bem diferente. A maioria, de costas pro palco e conversando no amplo salão, chegavam a demonstrar que estavam incomodadas com a música enquanto os mais saidinhos gritavam: “Toca Manuel”... “Olha nesse exato momento ta passando o Especial do Tim. ... “Toca uma do Tim.” . Situação à qual ele não expressou nenhuma reação, mas para os presentes no Teatro do SESI ele disse: “Com todo respeito, e o kiko?”... “Eu não posso abrir a janela de casa que alguém grita: Manuel”... Isso acontece no rio, em Santa Catarina, em Salvador ... mas em SãoPaulo é diferente."E com que simpatia ele falava dessas situações... Pena que o que é bom dura pouco.

Quero outro show já!
A rede Globo vinculou um especial em homenagem aos dez anos da partida do “Sindico”. Eu não pude assistir na ocasião, mas assistirei hoje graças a um download racional superior do Anderson. Uh, uh, uh, Que beleza...
Beijos do Gordinho a todos!

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