13 fevereiro 2006

Movies

Fala, galera! Putz, como eu adoro e odeio o fim de semana! Adoro pq vc pode descansar, meditar, fazer o que se gosta com quem se ama, enfim, é o momento de fazer aquilo que realmente gostamos ( o que, durante a semana, fica complicado, pois trabalho, faculdade e tarefas das mais diversas acabam tirando o tempo para investir naquilo que curtimos). Eu detesto pq é curto, e toda aquela rotina chata retorna, nos deixando ansiosos pela chegada de mais um fim de semana.

Ok, usei o parágrafo anterior simplesmente como pregorrativa para lhes uma das minhas paixões ( ah, se eu fosse contar, ia ficar muito extenso e chato, né?), mas aproveitei o fim de semana chuvoso para assistir a alguns filmes. Não sei no resto desse imenso Brasil, mas aqui em Sampa, São Pedro não deu trégua, e o jeito foi ficar em casa e curtir uma sessão de cinema em casa mesmo.

Putz, eu assisti a um filme cujo nome, se não me falha a memória, chamado Rachas, de 2005, filmado em terras asiáticas, e que aborda o universo das competições automobilísticas, tuning e adjacências. O filme, apesar de não aparentar, pela apresentação, é tão bom ou até melhor que o seu inspirador, Velozes e Furiosos, isso porque o tempo todo a palavra CORRIDA é citada, e o aspecto das personagens é deixado um pouco de lado, o que não é de nada ruim, pelo contrário até. Apesar de ser meio tosco, vale e muito a pena dar uma conferida e comparar com tantos outros filmes de rachas que pulam nas prateleiras. E conferir como um carro tão antiquado e medonho (Toyota Trueno Aspex) consegue dar um couro em carros superiores (Mitsubishi Lancer Evolution e o puro sangue Nissan Skyline GT-R).

Terra dos Mortos, eu não posso dizer a mesma coisa. O filme anterior, Madrugada dos Mortos, de 2004, foi bem melhor, apesar deste não ser "O Filme". Apesar de excelente maquiagem, figurino, atuação, iluminação e fotografia, o filme deixa, muito, a desejar, pois não há uma história que te faz deixar colado na poltrona, naquela apreensão e suspense. O que se vê são inúmeros zumbis destroçando humanos sem perdão e comendo suas víceras. Para quem curte o gênero splatter, é um prato cheio - me desculpem aí o trocadalho do carilho. Não é decepcionante, no todo, mas para assistir sem compromisso, até que dá pro gasto.

Hoje assisti a um filme chamado Escola de Super Heróis e fiquei admirado como um filme pode agregar tantos elementos, idéias e conceitos de tantos outros. Imagine só: um filho de um casal de super heróis, aliás, super famosos ( no melhor estilo Superman ) começa a frequentar uma escola para super heróis, a Sky High ( qualquer semelhança com a Escola para Jovens Superdotados do Professor Xavier não será mera coincidência ) e a partir daí começa o desenrolar da história, primeiro ele sendo selecionado para a turma dos ajudantes, que são aqueles alunos que possuem poderes considerados "fracos" na análise de uma espécie de professor de educação física. A partir do momento em que o garoto desenvolve superpoderes, aplica-se a fórmula do filme infanto juvenil: admiradores e novos amigos do supergaroto, consequente o surgimento de um inimigo ( garoto mal humorado e barra pesada ), festas de arromba em casa na presença dos pais, músicas 80´s, muito efeito especial, enfim. E, apesar de o filme ser uma colcha de retalhos e muito previsível, não consegue ser bacana? Sério! Seria pela presença marcante de Linda Carter, a Mulher Maravilha do seriado dos anos 70?Quando aluguamos o filme, logo pensei que ia ser uma super merda. Caraco, e não foi! Cara, e pensar que o filme foi feito pela Disney, que tem a tradição de fazer filmes ruins (pode pensar em qualquer filme de dez ou vinte anos atrás feitos pela casa do Mickey que o resultado é horroroso); acho que de uns tempos para cá, e de Piratas do Caribe e Ilha do Tesouro Perdido, acho que finalmente a empresa acertou.

Agora, o filme que eu assisti e que eu mais curti, sem sombra de dúvida, foi Paradise Now, concorrente ao Oscar na categoria filme estrangeiro. A história retrata dois amigos de infância, Said e Khaled, moradores da Palestina (não sei se na Faixa de Gaza ou Cisjordânia) que repentinamente são recrutados para vingar a morte de cidadãos palestinos em Israel. A coisa é tão crítica e sigilosa que nem mesmo é permitido avisar a família e amigos sobre sua nova profissão: a de homem bomba. O máximo que esses dois amigos, fazem é ter uma última refeição, gravar um filme e tirar algumas fotos, pois, cada homem bomba vira mártir da causa anti-opressora. O bacana é que ali podemos ver a real situação do Oriente Médio, com Israel cercando sua fronteiro e expulsando, de qualquer maneira, quem ouse adentrar suas terras. A partir daí se desenrola toda a trama do filme, que começa a trabalhar toda a questão de tirar a vida de inocentes por vingança pura e simples, a eterna guerra sem fim pela posse de terras e a intolerância racial. Esse tem que assistir. Vale cada centavo. O curioso é que Israel, inimigo historicamente declarado da Palestina, reclama para si a nacionalidade do filme, cujo equipe e atores são palestinos, produtor israelense e recursos europeus.

Acho que falei, err, escrevi demais. Mas não deixem de assistir os filmes acima. Não contei nem contarei o final de nenhum deles aqui, pois seria totalmente sem graça e de péssimo gosto. Façam o que é certo, evitem o que é errado. Boa semana a todos. Fui!

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