03 julho 2007

ROTEIRO GASTRONÔMICO

OI...
Raramente saio de casa com idéia de onde vou almoçar, jantar ou fazer um lanchinho. Como moro afastado do centro de SP, quando estou por ali, os fatores que definem o que e onde vou comer são puramente logísticos.
Nesses dois últimos finais de semana o cardápio foi privilegiado. No dia 24 começamos a tarde de domingo, Marcelo e eu, com a exposição “Darwin - Descubra o homem e a teoria revolucionária que mudou o mundo". (Que Deus me perdoe por essa imagem)

Aproveitamos pra ver Césanne, Lautrece e o acervo fixo da casa e isso levou a tarde toda. Saímos famintos do MASP e não seria justo que depois de uma tarde tão legal fossemos obrigados a nos virar com qualquer Mc-lanche-infeliz.
Caminhando pela Paulista, sentido Cerqueira Cezar, chegamos no Shopping Center 3 (Lembra do cine Bristol?) e decidimos entrar pra procurar uma opção decente pra jantar. Já estávamos desistindo quando, ao fundo da praça de alimentação, escondidinho, achamos o “Pátio da Luz”.
O Ambiente é muito aconchegante e faz referencia a uma São Paulo das décadas de 40 e 50, com cara de bairro e ferrovia. Foi como voltar no tempo pra uma época em que não vivi. A iluminação e decoração são um aperitivo, o atendimento é bom, espaço de sobra, mais ou menos uns 90 metros quadrados com pé direito gigante. E a comida?

Com um lugar assim tão gostoso nem precisa ter comida... Mas tinha. E muita. E uma delicia! Começamos com uma sopinha e caldo de peixe com legumes e já partimos pras saladas. Quando de repente fomos atacados pelo rodízio de pizza... claro... é um restaurante que homenageia São Paulo, nada mais paulista que o pizzaiolo perguntar qual sua preferência e caprichar. Recomendo a Margheritta. Comi muito e não me senti empanturrado (o que so acontece quando a comida é boa mesmo).

Uma semana inteira passou e o Marcelo queria visitar a 12 Fest Comix, no Colégio São Luiz, mas eu o convenci que seria melhor irmos ao bairro da Liberdade, ainda estávamos sem almoçar e foi fácil convencê-lo. Chegando lá, demos uma voltinha pelas barracas de artesanato (tive a impressão de são cada vez menos barraquinhas dessas), mas o cheiro das barraquinhas de comida estava judiando da gente então fomos direto ao ponto.

Cada um devorou sua porção Max-Big-Extra-Grande de um misto de yakisoba de frango, tofu, broto de bambu, arroz feito com ovo mexido... tinha tanta coisa que é complicado descrever, mas estava muito gostoso. Tudo bem quentinho numa cumbuquinha de isopor - sim, e as acomodações? banco de cimento da entrada do metrô, perfeito!!!. Só o sushi, que compramos depois estava meio gelado mas deu pro gasto. De sobremesa veio doce de feijão. Para variar comi demais... mas não fiquei empanzinado. Sinal de que a comida também estava no capricho.
Enfim... agora só me falta uma Guinnes Stout geladinha (do Pão de Acucar) ouvindo The Corrs pra me sentir na Irlanda, mangiare una pasta no Bexiga - [principalmente no Dia da Pizza 10/07/07, volta do feriado aiai]... um Taco legitimamente mexicano do Itaim Bibi (Yucatam) ou de Moema (El Kaboing) já que o Guadalupe fica muito longe (Santos), pra completar a volta ao mundo se sair de São Paulo.
Agora se você não quer enfrentar o caos aéreo e comer pratos de várias culturas e paízes... num só lugar com preço camarada... dou uma dica. (por que eu não fui contratado pra cuidar da divulgação? hahahahahahahah)16° Festa das Nações de Ermelino Matarazzo e Região. (vou me esparramar!!!)

07 e 08 de Julho - no Inicio da rua Professor Antonio de Castro Lopes Paralelea à Av. Paranaguá), Junção das avenidas Paranaguá, Buturussu e Millene Elias com a rua Miguel Rachid, não tem como errar!
Quem participou das edições anteriores disse que é muito boa. Cada barracas representa um paíz e suas comidas típicas, nesse friozinho de começo de julho o negócio é comer!
Bom apetite!

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